Crise no Inep vai muito além do Enem e pode afetar até distribuição de merenda
Após o anúncio da exoneração de 37 servidores às vésperas da maior prova do país e com denúncias de assédio moral e ingerência do presidente do órgão, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) enfrenta sua pior crise desde o roubo do Exame, em 2009. Os efeitos da crise, porém, vão além disso. Para distribuir merenda, livros didáticos, pagar salário de professores ou saber a qualidade da educação em cada cidade, o Brasil precisa dos dados tabulados no instituto. Uma das atuais preocupações é o censo de 2022. Ele terá de ser reformulado, com um novo sistema informatizado, para se adequar ao novo formato do Fundeb, aprovado em 2020. Nada foi feito ainda.