Diretor de Goiânia fala sobre ações remotas de engajamento com professores e alunos
Engajar equipes é um desafio diário do gestor. Em tempos de isolamento social esta missão é ainda mais complexa. O diretor Weberson de Oliveira fala sobre algumas das dificuldades que superou no Colégio Irmã Grabriela, de Goiânia (GO). Ele conta que vencer a resistência inicial de alguns professores em trabalharem com novas metodologias utilizadas na educação remota exigiu jogo de cintura. Ele intermediou a conversa entre professores e secretaria para que as diretrizes fossem implementadas com sucesso.
Mesmo com tecnologia disponível e equipe alinhada, Oliveira ressalta que não é possível atender a todos estudantes com uma só estratégia. Embora o uso da plataforma via internet tenha atingido a maioria dos estudantes, foram necessárias adaptações das ações para alcançar a totalidade dos alunos. “ A gente faz a impressão e coloca disponível no supermercado do bairro, no portão da escola…e até com um processo de entrega através de motoboy”, explica. A definição da melhor maneira de envio do material foi feita após um mapeamento de cada um dos alunos que não teve acesso à plataforma.
Para o engajamento dos estudantes, a escola desenvolveu ações que fossem transversais aos conteúdos curriculares, mas que promovessem interesse dos jovens. Promoveu concursos de redação, desenho, charge e poesia, que são postados no Instagram da escola “Pensamos conjuntamente com as coordenadoras em uma série de pequenas ações para que o aluno tivesse a mente ocupada nesse período”, relata. Como a metodologia de trabalho da escola já era baseada em projetos, a continuidade deles foi algo natural: a revista que os alunos desenvolviam presencialmente, por exemplo, teve sua produção mantida remotamente.